sexta-feira, 10 de março de 2017

VLI embarca primeiro navio no Tiplam

- Revista Ferroviária
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Navio Chamchuri Naree recebendo milho para exportação no Tiplam, em Santos (SP)
A VLI realizou no dia 17 de janeiro o primeiro embarque de navio para exportação no Tiplam (Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita), que está sendo ampliado pela empresa na área continental do Porto de Santos. Foram embarcadas 26,5 mil toneladas de milho da Bunge, uma das principais empresas de agronegócio e alimentos do país.
O navio escolhido para transporte da carga foi o Chamchuri Naree, o primeiro a atracar no Terminal Integrador Portuário.
A VLI está investindo R$ 2,7 bilhões no Tiplam. A obra, iniciada em 2013, chegou a 95% de conclusão em dezembro, e já movimenta 2,5 milhões de toneladas de produtos importados, como enxofre e fertilizante. Sua ampliação permitirá o recebimento de granéis para exportação, além de aumentar a capacidade de recebimento das cargas já operadas no sentido importação.
Quando estiver concluído, no primeiro semestre de 2017, o Tiplam terá capacidade para operar 14,5 milhões de toneladas por ano em exportação de grãos, açúcar e importação de fertilizantes e enxofre.
“É um momento histórico para a VLI e para a infraestrutura do país. O Tiplam representa uma nova alternativa logística para o escoamento da produção agrícola do país, com foco na agilidade, já que toda a cadeia está integrada à ferrovia”, afirma Fabiano Lorenzi, diretor comercial da VLI.
O Tiplam é a ponta final do chamado Corredor Centro-Sudeste da VLI, que recebeu investimentos de R$ 4 bilhões. Trata-se de uma rota de escoamento de granéis agrícolas ligado à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). A carga das regiões produtoras do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais chega ao Terminal Integrador de Uberaba, no Triângulo Mineiro, e segue por ferrovia até o Tiplam onde é enviada para o navio.
A integração terminal-ferrovia-porto, segundo a VLI, permitirá a redução de 70% no tempo da operação. Isso incluiu uma moega ferroviária, com estrutura de 14 metros para descarregamento dos vagões, direcionando a carga por correias transportadoras até os armazéns ou diretamente para os navios.
O Tiplam também possui uma pera ferroviária que permite a circulação dos trens e o transbordo das cargas sem necessidade de desmembrar a composição, o que aumenta o ganho de eficiência do processo.
Em breve ele será composto por quatro berços de atracação, um para embarque de açúcar e outro para grãos e dois para descarga de fertilizantes. O terminal já possui dois pátios para fertilizantes, com capacidade para 60 mil e 66 mil toneladas. Quando estiver concluído, terá também dois armazéns de grãos, sendo um só de açúcar e outro misto para açúcar ou grãos.

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